Como comecei a introduzir o minimalismo na minha vida

Um dia, uma pessoa muito importante da minha vida disse-me “Reduz as necessidades se queres passar bem…”. Vem de uma música do Jorge Palma. Naquela altura, não fez grande sentido, mas hoje faz, faz muito.

Na procura incessante por uma vida mais significativa, muitos encontram inspiração em filosofias como o minimalismo japonês. Eu encontrei.

Fumio Sasaki, no seu livro “Adeus, Coisas: O Novo Minimalismo Japonês” (li em Ingês: Goodbye, Things: The New Japanese Minimalism), partilha lições poderosas que transcendem fronteiras culturais.

Este livro ensinou-me a a encontrar a verdadeira felicidade interior. Hoje com uma leitura tão simples, entendo importância de viver com intencionalidade e apreciação.

1. A VERDADEIRA FELICIDADE VEM DE DENTRO:

Sasaki argumenta que a verdadeira felicidade não é derivada de posses materiais. A busca incessante por bens materiais frequentemente resulta em stress, ansiedade e um vazio existencial. A verdadeira felicidade, sugere ele, emerge da construção de relacionamentos significativos, da perseguição de paixões e de viver alinhado com os nossos valores mais profundos.

2. MINIMALISMO NÃO É PRIVAÇÃO; É INTENCIONALIDADE:

Contrariamente à ideia de uma existência austera, o minimalismo trata-se de fazer escolhas conscientes sobre o que incorporamos nas nossas vidas e o que deixamos para trás. É uma abordagem que consiste em criar um espaço que reflete os nossos valores e prioridades.

3. A LIBERTAÇÃO NA DESARRUMAÇÃO:

Desfazer-se de pertences excessivos pode ser uma experiência profundamente libertadora. Liberta não apenas o espaço físico, mas também a energia mental e o fardo emocional. Esta prática permite focar no que realmente importa, promovendo uma sensação de leveza.

4. MENOS É MAIS:

Sasaki defende uma abordagem minimalista à vida, sugerindo que ter menos, paradoxalmente, resulta em mais. Com menos pertences, ganhamos mais tempo, energia e liberdade para perseguir paixões e viver plenamente.

5. A GRATIDÃO É ESSENCIAL:

Cultivar um sentido de gratidão pelo que temos é um poderoso antídoto para a mentalidade materialista. Ao concentrar-nos no que valorizamos, conseguimos reduzir os desejos por mais e encontrar contentamento no momento presente.

6. O MINIMALISMO É UMA DESCOBERTA CONSTANTE:

Sasaki enfatiza que o minimalismo é um processo contínuo de refinamento e simplificação. Não se trata de atingir um estado perfeito de minimalismo; é sobre avaliar constantemente a nossa relação com os nossos pertences e fazer escolhas conscientes que estejam alinhadas com os nossos valores.

7. O MINIMALISMO É UMA EXPLORAÇÃO PESSOAL:

O minimalismo não adota uma abordagem única para todos. A extensão do minimalismo é uma decisão pessoal, baseada nos nossos valores, preferências e circunstâncias individuais. O que importa é a intencionalidade nas escolhas, criando assim uma vida autêntica e satisfatória para cada um.

Ao abraçar as lições poderosas de “Adeus, Coisas: O Novo Minimalismo Japonês”, somos guiados a repensar a nossa relação com as posses materiais e a adotar uma vida de significado e propósito. A jornada para a felicidade interior começa com escolhas conscientes, gratidão e a compreensão de que o minimalismo é um processo contínuo, moldado pela singularidade de cada indivíduo.

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